A Lenda de Lílian

Parte 1 - A bênção do mago

Os Evans moravam numa casa pequena no centro de Londres e eram uma família perfeitamente normal. O Sr. Evans era arquiteto e a Sra. Evans, pintora. O casal tinha uma filha de quatro anos, chamada Petúnia, e a Sra. Evans estava grávida novamente. Eram uma típica família inglesa, sem mais nem menos a acrescentar. 

No entanto, nada é tão perfeito quanto parece. Os Evans tinham um segredo, um segredo que eles não queriam que ninguém na vizinhança soubesse.

Pois o Sr. e a Sra. Evans eram bruxos, bruxos muito famosos até. Eles tinham se isolado do mundo mágico por vergonha do que tinha lhes acontecido. Pois Diana Haight Evans, primogênita de uma das mais famosas casas mágicas do mundo, tinha dado à luz ao que se chama de "aborto" - um ser humano não-mágico nascido de família mágica. Petúnia era uma criança perfeitamente normal para os padrões trouxas, mas para os padrões bruxos ela era um desastre completo.

No dia em que a criança estava para nascer, o Sr. Evans estava na rua, voltando do trabalho a pé (nunca conseguira aprender a dirigir) quando, dobrando a esquina, encontrou dois bruxos - vestidos como bruxos. Evans se assustou.

- São malucos? Os trouxas! - ele avisou, tentando não levantar muito a voz. Os bruxos se voltaram.

- Evans, Phillip Evans - um deles sorriu - Não nos reconhece mais?

 

Phillip observou a dupla e tentou esconder que sim, conhecia os dois - eram Alvo Dumbledore e John Potter, dois professores de Hogwarts, a escola de magia mais famosa do território britânico.

 

- Viemos visitar sua esposa, Phillip, e a criança que veio - Alvo disse, com um sorriso.

- Para que se deram ao trabalho? - Phillip disse, desanimado.

- Não diria isso se fosse você - Alvo respondeu - Vá a sua casa.

 

E tão rápido quanto apareceram, Dumbledore e Potter desapareceram na rua. Phillip, assustado, correu para casa. Lá chegando, encontrou Diana no quarto, com um bebê nos braços. Ela parecia extremamente cansada e abatida, a um passo do sono. Pelas flores na mesa de cabeceira, estava claro que Dumbledore e Potter já tinham passado por ali. Phillip sentou-se ao lado da esposa, sem saber o que dizer. De olhar para aquele bebê, sabia que havia acontecido o que os trouxas chamavam de "milagre" - aquela criança era uma criança bruxa.

 

- Como você vai chamá-la? - Diana perguntou a  Phillip.

- Que tal Lílian?

- Gosto do nome - Diana sorriu, cansada - É, é um bonito nome. Lílian.

Continua

De volta à Balada


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